domingo, 24 de novembro de 2013

Joinville hum

Tem um poema Drummônico em que ele falando sobre Itabira-MG(cidade natal dele), diz que "principalmente nasci em Itabira". Dispois andanças caxangues e vai das valsas pra ele nunca mais voltar lá e dizer que agora ela era só uma foto na parede. "Mas como dói", é como ele termina o poema.
Não sei se o mesmo eu tenho a dizer sobre Joinville-SC. Nascer lá eu nunca nasci fisicamente não(eu carioca do Méier mais suburbano retaco!), mas tem uma  parte de mim, pra lá de MUITO essencial hoje, uns erês doidões matunguís do que me chamo hoje como POETA  que, sim, essa parte sim, se não nasceu  Maturou por lá: esse poeta loucó que hoje Sou. 
Morei por lá por uns quatro meses e tanto, de agosto a novembro de 2009,  graças ao meu ofício de músico, tecladicista e mestre - Cotó o seu tanto mas nem por isso Descalibrino. E já escrevia poesia em forma assim Rascunhária desque perdi minha mãe em janeiro de 2006, três semanas antes do aniversário dela de 7O anos... as portas um tanto fechadas por aqui especialmente depois que meu primeiro fagote foi roubado na Lapa numa sexta-feira pra apagar da história.
Entonces cós de cheganças nas terras teutas desse brazilzão com mil cadernos de esboços  suvacados no braço, um renque de tempo livre à minha disposição, e eu malocado no bairro de Pirabeiraba, falaram pra mim ser o lugar mais alemão de Joinville inteira. Foi lá que lápis burracha carvão cinzel construturas de cambulhada com a melhor cerveja que a gente pode pensar,  que eu resolvi começar um blog, atenderendo a pedidos e uns tantos conselhos dos entendidos e mais demais geraldinos a me empurrar na direção "dar a cara pras Peias", como se diz por lá nos sertões-veredas. E mais dispois continuança desse historiê. 


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