sábado, 23 de novembro de 2013

Garoa Pão Cafezim

Dona memória me lembra: desque me entendo Gente neste fumbó-patrópio que as manhãs que nascem chovendo me fascinam pra Muito. Subir a encosta do sono em riba - Encêsto pra mais um dia sabendo/cheirando/vendo a cinzalhada lá fora me foi de-Sempre de um encantamento maiúsculo. 
Hoje de ebó por acaso andei cedim  de perneança em Jacarepaguá, meu canturó que elegi Querência isso uns bons anos de entrás. Andança entonces de começo ali daronde o Largo do Tanque desborda na Geremário Dantas. No rés esquina os malunguis-operários do BRT  comem seu pão na chapa com pingadões caprichados, olho um no relógio outro no capataz mais caraça de capitão-do-mato impossível. Abarco ali no balcão prum desjejum - cardápio igual o  dos meus irmões candangós, de resto o samba do botequim do Noel brincando as notas num fagotês que me sorri na cachola, a boa média não-requentada e um dos melhores pães com manteiga que a gente pode pensar, devendo NADA à padaria Santo Amaro na Glória, outro lugar de respeito que também me passa à frente dos olhos-Dentro, nela manhã  chuvosa a maganar tentáculos prumas boas 72 horas, pra mim Felícitas - serão ao menos mais duas vórnias  chuvarandícias, coisa de assim gosto-Açú pra riba de mim, desque me entendo Gente, lembrura boa, dela dona Memória.


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