segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

PUR - TU - GAL!!! PUR - TU - GAL!!!

Qualquer que seja o desempenho da seleção portuguesa de futebol daqui seis meses contados se copa houver mesmo - as runas búzios bumbas tripúdios a essa altura não vigem cós de Futuro, que a voz do povo em junho último nas avenidas nas praças inda lhes dá nos tímpanos como palmada em bunda de menino, daí dizerem é com vocês povoléu - enfim qualquer que seja o aprontó dos gajos da camisola das quinas aqui nas várzeas de Pindorama, pra mim o que fizeram nos dois jogos da repescagem européia contra a Suécia do Ibrahimovic  foi simplesmente o máximo: não só passaram o rodo o chinelo as tamancas nos Candinávios como principalmente calaram a boca de parte da nossa imprensa esportiva que late nos 'portevês patropis suas pretensas bolas de cristal - uma vez mais descaralhadas no turumbamba que foram esses dois jogos em novembro último.
Minha particular desavença com estes senhores  vem lá de Longe, desque minino eu vi nas tevês o véio e saudoso Zezé Moreira - ex-treinador da seleção brasileira e auxiliar pessoal do Telê nas urubusservagens aos adversários do nosso escrete em terras de Espanha - pedir olho vivo e barbas de molho com a seleção da Itália na véspera daquele dia maldito lá no já finado(e  lamentado - por nós) estádio  Sarriá; eu vi o velho treinador brandir, quixótico e solitário o sinal vermelho numa mesa redonda, onde a reação dos doutos comentaristas foi a mesmíssima do pessoal que ouviu o Lênin  dizer que a fundação de um banco era cem vezes pior que um roubo a esse mesmo banco - um rebentró de hilaridade explícita, num rinchavelho de cascalhadas ver cangalha de "quás" - um desses "gênios" chegou dizência "esse Zezé tá gagá" - e o resultado, dezesseis horas três paulos rossis depois é o que se sabe: aquela fantástica seleção canarinho saiu da vida pra entrar na história, e me perdoem o bate-bola infame com a frase epitafial do dr. Getúlio.
Eu tinha seis anos, naquele quatro de julho de 1982, e nunca esqueço daqueles "quás" disgramados que dispararam em cima do saudoso ex-treinador, na véspera daquele Sarriá maldito. De lá pra cá quanta parlice de achismo fácil eu já ouvi de gente pseudamente entendida e que o resultado dentro do campo se encarregou de solapar depois, e foi este o caso, de Portugal x Suécia, pela repescagem européia.
Depois do sorteio onde saltaram de cara  os dois confrontos "de morte": a França enfrentando a Ucrânia e Portugal a Suécia, com o segundo e decisivo jogo marcado pra Estocolmo,  foi uma coisa o desandó parlatício de parte da imprensa esportiva tupiniquim - tevês e rádios e sites a profetar que - ali no olho por olho os nosso gajos irmões levavam sim desvantagem. Que o pessoal escandinávio  era dez vêis mais firmino ali no entrós da cebola e que a nau lusitana era cabraque de um só Camões - e por aí foram os tais predisivos comentaristas, todos uníssonos na lamentança de que o segundo - e repito decisivo jogo - estivesse marcado pro "caldeirão" de Estocolmo, onde apesar dos defensores - del - chaco - suecos estarem mais pra peneira que pra muralha, o ataque deles seria  furdunço na pajelança dos gols que sem dúvida lhes chegaria como Diferencial, tendo ao comando um mui digno descendente da boa escola iugoslava de futebol nos antanhos da guerra fria, o temível - e gigantesco - Ibrahimovic.
Pois bom , isto por aqui não é uma crônica esportiva. É sim um destabôco maluco pra mode oxuns de certença num foco só: no futebol como na vida, impossible dinamitar a ilha de Manhattan usando apenas  xavecos e  demais bolas de cristal.
No caso de Portugal x Suécia deu no que deu, esse bode: no somatório dos dois jogos o resultado foi 4 x 2 pro pessoal da camisola das quinas, com o gajo Cristiano Ronaldo mostrando que, se não joga que nem o tal Messi com certeza  faz gol como ele, talvez mió. E - oooohhh surpreeesaaaaa - o time lusitano tem além dele mais quatro/cinco bons carregantes de piano - coisa que do outro lado o Ibra  não tinha.
Por isso eu disse, seja qual for o desempenho dos portugueses  aqui no engroló patropi em junho próximo, pra   mim  já estará de bons tamancós, e me darei por bem  pago: pois entortaram(outra vez) a língua de parte de  nossa (pseudamente) especializada imprensa esportiva.

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